Respondi ao desafio do Marco no http://www.cebola.net/, desta forma:
Muitos têm vergonha desta singela homenagem, que não passa de uma recordação tensa!... Porque não sabem como lidar com esta ideia. Uns porque a viveram, outros porque não a viveram. Uns por cá, outros (já) por lá.
Reconheço que não é fácil esta reflexão, sobretudo se nos barricarmos na ideia política do que representa o 25 de Abril para cada partido e, ainda mais, se nos identificarmos com algum desses partidos (o que me parece normal)!
Façam o exercício (os que puderem) de se representarem, hoje, com o 25 de Abril e sem o 25 de Abril!
Eu, sem complexos, nem barricadas, sinto-me mais livre e feliz, independentemente dos meus 13 anos à data. Independentemente da minha participação política, hoje, ser idêntica à que tinha antes do 25 de Abril, tenho consciência da minha liberdade, para assim poder ser, e se a situação actual alterar, para poder ter outra atitude, mais participativa ou militante.
A tudo isto chamo consciência cívica (que pode ser mais activa ou passiva), podendo manifestá-la, como o faço agora! E, isso, devo-o ao 25 de Abril!
Com a maturidade política do nosso povo, desejo, cada vez mais, que exijamos dos nossos políticos a "representatividade" pela qual foram eleitos e não a representação individual dos seus interesses. Um político, depois de eleito, aceita um mandato que lhe foi conferido pelo voto. Deixa de se representar a si próprio! Quem se quer representar a si próprio ou aos seus interesses, não pode ser político!
Quantos políticos activos conhecem que façam isto?
Viva o 25 de Abril! Não só pela Revolução que foi mas, sobretudo, pela Revolução que ainda tem que acontecer!
Muitos têm vergonha desta singela homenagem, que não passa de uma recordação tensa!... Porque não sabem como lidar com esta ideia. Uns porque a viveram, outros porque não a viveram. Uns por cá, outros (já) por lá.
Reconheço que não é fácil esta reflexão, sobretudo se nos barricarmos na ideia política do que representa o 25 de Abril para cada partido e, ainda mais, se nos identificarmos com algum desses partidos (o que me parece normal)!
Façam o exercício (os que puderem) de se representarem, hoje, com o 25 de Abril e sem o 25 de Abril!
Eu, sem complexos, nem barricadas, sinto-me mais livre e feliz, independentemente dos meus 13 anos à data. Independentemente da minha participação política, hoje, ser idêntica à que tinha antes do 25 de Abril, tenho consciência da minha liberdade, para assim poder ser, e se a situação actual alterar, para poder ter outra atitude, mais participativa ou militante.
A tudo isto chamo consciência cívica (que pode ser mais activa ou passiva), podendo manifestá-la, como o faço agora! E, isso, devo-o ao 25 de Abril!
Com a maturidade política do nosso povo, desejo, cada vez mais, que exijamos dos nossos políticos a "representatividade" pela qual foram eleitos e não a representação individual dos seus interesses. Um político, depois de eleito, aceita um mandato que lhe foi conferido pelo voto. Deixa de se representar a si próprio! Quem se quer representar a si próprio ou aos seus interesses, não pode ser político!
Quantos políticos activos conhecem que façam isto?
Viva o 25 de Abril! Não só pela Revolução que foi mas, sobretudo, pela Revolução que ainda tem que acontecer!
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