terça-feira, 2 de abril de 2013

Paulo Morais e o Sermão de Stº António aos Peixes

Ainda há gente que se pode apresentar como um bom exemplo do que é uma pessoa de bem. Não restam muitos, sobretudo no domínio público activo, mas há-os e bons. Paulo Morais é um desses exemplos, na serenidade, na lucidez, na verticalidade, na persistência e, sobretudo, na dignidade. Para o ouvir ou ler é necessário procurar, mercê das suas posições incómodas para os interesses instalados e para as personalidades políticas instaladas em altos cargos ou em transito para prateleiras douradas. Estuda os dossiers, fundamenta as suas declarações e está inteiramente disponível para prestar declarações em sede de Comissões Parlamentares ou em sede das acusações graves que faz nas suas declarações, junto do Ministério Público.

Neste trajecto sem quartel é um homem extremamente só de quem todos os influentes se afastam,  blindando o seu raio de acção e procurando minimizar o efeito da sua influência, por exemplo através dos media de referência. É, assim, uma "voz que brada no deserto" ou um homem que prega um sermão aos peixes. Merece, por certo, muito mais de nós todos, os indignados, os acomodados, os reles, os bajuladores, os que têm sempre uma razão para não fazer nada, os que estão do lado certo, os que estão do lado errado - para os abarcar a todos! Merece, porque fala por nós, clamando pela justiça que falta, pela justiça que tarda, pela justiça que desejamos e - mais importante de tudo - com objectividade.

Para finalizar, partilho a última entrevista de Paulo Morais e convido-vos a ouvir o que este Homem tem para dizer acerca dos interesses instalados, de uma forma desapaixonada, objectiva e independente. Depois decidam!



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