domingo, 26 de agosto de 2012

a trombeta de um relvas - antónio borges


Só quem nunca assistiu a este circo é que acredita que não há coincidências!
Maquiavel existiu, nasceu no século XV e ainda povoa o século XXI. Os arquitectos maquiavélicos são figuras transversais a todos os actores do palco do poder, iluminado mediaticamente e manipulado por interesses financeiros obscuros, incompetentes e exigentes. 

Um génio? Um visionário? Um peão?
Obscuros? Porque alimentam incessantemente a mediocridade, promovendo a informação em detrimento do conhecimento, criando uma discussão sem fim, de falsos opostos, esmagada pelo passado, que não chega a discutir o presente e não propõe horizontes, adiando continuamente uma ideia clara para Portugal. Ciclo após ciclo!

Incompetentes? Porque os factos falam por si. Estamos perante uma elite falhada em toda a linha que se tornou poderosa à custa do empobrecimento das organizações que lideravam. Para não perdermos o foco, podemos recordar o caso da banca portuguesa, BPN e BCP. Enquanto os seus dirigentes criavam, de um dia para o outro, fortunas pessoais fabulosas, as instituições definhavam de dia para dia, alguns deles posicionaram-se, mesmo, acima das próprias instituições que tutelavam. Tudo isto é possível porque as clientelas políticas alimentam as elites (eternas) do regime, adquirirem e manipulam os media, que criam e que formam uma opinião pública amorfa, resignada e obediente. 
Exigentes, porque pedem para os outros aquilo a que não se obrigam a si próprios. Jardim Gonçalves, o católico, outorgou-se uma tensa vitalícia de 165.000,00€ por mês! António Borges, é um exemplo dessa exigência quando, do alto da sua autoridade, pede a redução do salário dos portuguese. (...) Sem comentários!
O homem de mão? A futura DG do novo canal?
Os interesses e as estratégias que se movem em torno da privatização da RTP, da TAP, dos Estaleiros de Viana (onde já ronda a FERROSTaaL, a dos submarinos - Paulo Portas & Abel Pinheiro, SA)  já não escapam ao olho nú do mais indiferente dos cidadãos. E, a teoria da cabala, para silenciar o grito de revolta, já não cola.
Prestemos atenção aos “anúncios”, ao turbilhão de desmentidos, de contra-informação, de entrevistas cirúrgicas e de cortinas de fumo artificiais que criam factos apenas para esconder a realidade. Nós, os cidadãos anónimos, já estamos fartos e não “papamos” mais “grupos”.
É chegado o momento de vos dizer que, para ser intelectualmente honesto, não basta dizê-lo, é preciso sê-lo!
E eu e tu o que é que temos que fazer?