domingo, 27 de dezembro de 2009

(Ainda há) Seres decentes

Com algum atraso, descobri este artigo! Provavelmente alguns já conhecem, mas mesmo assim arrisco a sua divulgação. Por uma razão o faço - pela esperança!

Não consegui encontrar o texto em formato diferente, assim, cliquem no artigo e espero que com a ampliação a leitura seja fácil. Vale a pena!


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Intemporal!



«Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.»  

Eça de Queiroz

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Os "Quintais"!


Gosto de um dito que aprendi na nossa terra: "Eu não guardo as cabras de ninguém!" Ouvi-o muitas vez da boca do meu avô, sem o entender, até que a vida m'o ensinou.

Já foi tarde que me apercebi que andava no "quintal" de alguém e, isso, é muito feio, mesmo muito feio. E, quando não se tem cabras, pior !
("- qu'andas tu ai a fazer?)

Citando um documento magistral do Constantino, sempre foi de bom tom, na nossa terra, seguir alguns (bons) príncipios "– nunca se rouba e não se acompanha alguém que o faça”; (....); “não se põem castanhas no lume sem as esbolar”.

Nenhum dos princípios eu respeitei, saltei para um quintal que tinha dono, ou donos, pensando que pelo facto de não haver muros nem "extremas", a propriedade não existia, enganei-me! E, o resultado, foi o mesmo que por as "castanhas no lume sem as esbolar"! Porque logo se sentiram os passos e as "vozes" do(s) dono(s).

E, quem viola a propriedade alheia, sujeita-se!

Mas, "penicada", por "penicada", preferi vir até ao Tornadouro. Como estou em casa, tomo banho e, estou pronto para outra!

Já escrevi, por várias vezes que, "devemos falar mais das coisas do que das pessoas". Essa é uma máxima que sustento e tento seguir. Tem a vantagem de não termos que nomear ninguém, de podermos falar dos assuntos, independentemente de quem deles trate ou sobre eles decida, sem ofender e sem melindres porque, se as coisas são como são, as pessoas, já não é bem assim!

Mas, nem sempre isto é possível, porque há quem não goste de falar das coisas sem falar das pessoas, por mais insignificantes que essas coisas sejam! E, as castanhas estoiram!

Quanto mais pequeno é o "quintal", maior é o perigo destas coisas acontecerem. Compreende-se, porque, quem está fora do convento não sabe o que lá vai dentro e, não sabe que (porque) as coisas têm que ser assim!

A "coisa pública", seja qual for, é de uma grande dignidade e, por isso, é nosso dever reconhecer o sacrifício e a dedicação de todos os que se entregam verdadeiramente a ela. Exigir-nos mais é soberba e falta de humildade para quem aceita estes cargos. Isto é um obstáculo para todo o indivíduo, porque nem todos estão preparados para este grande desafio!

Por vezes, este olhar exterior, que incomoda, não tem outro objectivo que o de ser farol de outros horizontes, matiz de outra paleta de cores, que permita pintar outros futuros, tentando dar às coisas o real significado que elas têm, independentemente do seu valor prático e imprescindível. Foi só isso....

Entretanto, o vento já mudou!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

EARTH SONG by MICHAEL JACKSON (CENSURADO NOS EUA)

O vídeo é do single de maior sucesso de Michael Jackson no Reino Unido, que não foi nem "Billie Jean", nem "Beat it", e sim a ecológica "Earth Song" de 1996

A letra fala de desmatamento, sobrepesca e poluição, e, por um pequeno detalhe, talvez você nunca terá a oportunidade de assistir na televisão.

O Detalhe: "Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, o maior poluidor do Planeta.

Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clip.

Ou seja, o que não passa nos EUA, raramente passa no resto do mundo. Só mostram o que lhes interessa, e só assistimos ao que eles querem.

Veja, então o que os americanos nunca mostraram de Michael Jackson.

Filmado na Africa, Amazonia, Croácia e New York.

sábado, 17 de outubro de 2009

O Espírito de Cooperação não é Estritamente Humano!

Em tempo de discussão sobre qual vai ser o resultado da cooperação política entre as forças na oposição e as forças no poder, a natureza mostra-nos que até os animais entendem as vantagens da cooperação!

Mas, mais interessante ainda, praticam-na através de actos!

Desta forma, todos os seres humanos que rejeitem a cooperação com outras forças e com os seus semelhantes, ficam aquém da animalidade mais básica, ao não porem em prática aquilo para que a sua inteligência mais rudimentar está preparada. Ou seja, não é preciso pensar muito (ser muito inteligente) para perceber as vantagens da cooperação!

Senhores políticos cuidem-se! Estudos científicos começam a demonstrar que se pode chamar "burro" a quem não coopera, porque a inteligência de que somos dotados. é mais do que suficiente para o perceber!

Vai ser bonito vai! Ora vejam:

sábado, 1 de agosto de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Filme Vencedor do Festival de Berlim - (Uma pedrada no "pantano")

Vale a pena perderem 6 minutos, pensando com este filme... vão ver que ganham muito mais!

À medida que o filme avançava, fui sentindo um "arrepio de consciência", o cheiro a mofo do meu comodismo diário, a insustentabilidade dos meus desencantos e o "custo" da minha aparente felicidade...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Recantos!

Um recanto de um hotel rural de Mil Fontes

Vista do Porto das Barcas


Arribas, algures entre a Zambujeira e Mil Fontes, conseguem descobrir a cegonha?


Tranquila, rainha do penedo, Sua Exª a D. Cegonha!

Mais perto (zoom ao máximo), se clicarem podem ver as palhas do ninho e alguma roupa!!!!

As "Carlotas", davam conta de tudo, curiosas, ainda me deram tempo para alguns disparos!

Vem aí o verão, umas férias tranquilas são do melhor que há. Existem locais e recantos que nos inspiram, por si só, essa tranquilidade.

Um dia destes, um final de tarde de trabalho, ainda deu tempo de apanhar alguns instantes, no limite dos últimos raios de luz, na nossa Costa Vicentina, ali para as bandas de Mil Fontes, Porto Côvo, Zambujeira!

Se puderem, passem por lá, sem pressas!... Para não perturbar, nem as gaivotas, nem as cegonhas.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Aprendizagem, sustentabilidade, protecção ambiental e responsabilidade social

A Paradoxo Humano está a apostar num novo conceito de actividades 'outdoor', o 'eco-learning', através do qual a aprendizagem, a cultura e a tradição se relacionam. José Duarte Dias, 'partner' da consultora, conta como tomou contacto com o 'eco-learning' e como surgiu a ideia de organizar um programa na área das 'soft skills' que ligasse a aprendizagem à sustentabilidade, à protecção ambiental e à responsabilidade social.

Por António Manuel Venda

Como foi o seu contacto com o conceito de 'eco-learning'?

Há cerca de um ano, numa das sessões de trabalho que realizamos no âmbito do programa «Learning Together» - um programa interno da Paradoxo Humano onde apresentamos, discutimos e partilhamos em conjunto as aprendizagens e conhecimentos que cada um faz -, surgiu a ideia de organizar um programa na área das 'soft skills' que ligasse a aprendizagem à sustentabilidade, à protecção ambiental e à responsabilidade social. Internamente fomos aprofundando esta ideia, até que tomámos conhecimento de que o «Programa Aldeias de Xisto» acabava de ser reconhecido internacionalmente, na «Feira de Turismo de Berlim de 2008», por conjugar o desenvolvimento local com a preservação ambiental e o respeito pelos valores, pelos costumes e pelas tradições das populações locais, tendo obtido o segundo lugar a nível mundial. Sendo eu originário de uma das aldeias integradas nesse programa - Janeiro de Cima -, decidimos na Paradoxo Humano dar corpo ao projecto. Foi então que, na fase de pesquisa sobre desenvolvimentos relacionados com as ideias que vínhamos maturando internamente, contactámos com o conceito de 'eco-learning', o qual conhece um bom nível de desenvolvimento em países de cultura anglo-saxónica. Em Portugal não encontrámos nada. Depois, aprofundado o conceito no plano teórico-conceptual, construímos e instrumentalizámos o «Eco-Learning Outdoor Program», que estamos a apresentar aos nossos clientes, os quais estão a recebê-lo com grande interesse.
O que o significa para vocês, na empresa, este programa?
Na Paradoxo Humano sempre acreditámos que a sustentabilidade de qualquer negócio passa inevitavelmente pela defesa de valores como o respeito pela sociedade e pelo ambiente. O «Eco-Learning Outdoor Program» é para nós uma forma de pôr em prática esses valores, uma vez que proporciona o estabelecimento de parcerias com entidades e populações locais, ao mesmo tempo que preserva os seus costumes e as suas tradições, num quadro em que todos os envolvidos ganham e a responsabilidade social e a sustentabilidade e a protecção ambiental são efectivamente praticadas. A conjugação destes factores fez com que nos viéssemos a interessar e a empenhar em trabalhar a aplicação prática do 'eco-learning'.
Do conceito de 'eco-learning' com que teve contacto, que adaptações foram feitas para o vosso programa?
O conceito em si não sofreu quaisquer adaptações. Já ao nível da sua operacionalização prática sim, porque foi necessário articular os processos de aprendizagem e desenvolvimento com as actividades locais tradicionais, como o circuito do linho, as construções em xisto, os barcos típicos do rio, os fornos de pão...
Como pensa que pode ser útil o 'eco-learning' para o desenvolvimento das pessoas das empresas?
O 'eco-learning' é o nosso regresso às origens - à terra, à natureza... -, a partir da vivência e do envolvimento dos participantes na realização de actividades de aprendizagem estruturadas com base nos costumes, nos hábitos e nas tradições de uma dada localidade ou região. Para as pessoas, é a consciencialização daquilo que realmente são, porque proporciona-lhes experiências de auto-conhecimento relacional - com a empresa, a equipa, as hierarquias, os clientes, os fornecedores. -, bem como de formulação de estratégias pessoais de reforço dos seus pontos fortes e de desenvolvimento das áreas em que revelam menores aptidões e capacidades naturais. Para as empresas é uma oportunidade de fortalecerem o vínculo emocional dos seus quadros e colaboradores aos objectivos e aos valores corporativos, desenvolverem o espírito de equipa, promoverem a comunicação e o relacionamento interpessoal e departamental e, acima de tudo, demonstrarem de forma efectiva práticas de sustentabilidade e protecção ambiental, bem como de responsabilidade social.
Que tipo de acções podem ser feitas em 'eco-learning'?
As actividades comportam três componentes: aprendizagem, descontracção e responsabilidade social. Os participantes realizam actividades em que desenvolvem as suas competências relacionais, de forma lúdica, ao mesmo tempo que contribuem para o desenvolvimento das populações da localidade e da região em que é posto em prática. O «Eco-Learning Outdoor Program» que propomos inclui actividades como o ciclo do linho, as construções em xisto ou o concurso com barcos típicos - que já referi - cada uma estruturada de modo a proporcionar uma experiência efectiva de aprendizagem. Mais do que um evento lúdico e social, é um programa de aprendizagem e desenvolvimento que proporciona práticas de responsabilidade social e de sensibilização para a importância da sustentabilidade e da protecção ambiental.
Acha que o nosso país tem potencial para o desenvolvimento deste conceito, tanto em termos daquilo que pode oferecer às pessoas como em termos da apetência das próprias pessoas - e das respectivas empresas - para a sua prática?
O nosso país tem condições absolutamente excepcionais para o desenvolvimento deste conceito. Basta olharmos para a riqueza da cultura de norte a sul. Os hábitos, os costumes e as tradições das populações e das regiões são riquíssimos. O nosso papel é descobri-los, compreendê-los, interpretá-los e usá-los como metáforas de aprendizagem, ao mesmo tempo que proporcionamos oportunidades de desenvolvimento local. Muitas vezes, são mais os estrangeiros a valorizar e a utilizar esta nossa riqueza do que nós próprios, como sucede com o «Programa Aldeias de Xisto», que foi para nós uma fonte de inspiração. Na Paradoxo Humano olhamos para a cultura como um recurso que deve ser preservado, mas que pode e deve ser usado com vantagens para todos. A arte e o desafio estão aí.
Como está a ser a experiência de trabalho com o vosso programa, nomeadamente que resultados têm tido?
Tem sido uma experiência muito interessante e estimulante. A aceitação e os muitos pedidos de informação que nos têm sido dirigidos evidenciam isso mesmo. A campanha que fizemos teve um acolhimento e uma receptividade junto dos clientes e do mercado em geral que superou largamente as nossas expectativas mais optimistas. O ' feedback' que temos tido mostra que se trata de um programa marcante, diferenciador e no qual pessoas e empresas encontram respostas para muitas questões que hoje colocam a si mesmas: sobre a necessidade de respeito pelos valores em que assentam as práticas de sustentabilidade e responsabilidade social e ambiental, como a diversidade, a cooperação, a partilha entre outros.
E em termos de actividade global da empresa, o que tem acontecido?
A nossa prioridade foi a de consolidar uma identidade que aglutinasse os nossos valores, as nossas ambições e as nossas competências. Foi um percurso que gostávamos que tivesse sido mais rápido. Mas, neste domínio, a relação entre o desejo e a realidade não é linear. Foi um processo que levou o seu tempo, mas hoje a nossa identidade está interiorizada. E a prova disso é a de que os nossos clientes contactam-nos porque sabem os padrões de serviço e de conduta que estão associadas ao nosso trabalho. Por outro lado, o nosso foco mantém-se: somos e queremos ser exclusivamente profissionais nas áreas da aprendizagem, do conhecimento e do desempenho humano. Este posicionamento faz com que as nossas abordagens tenham que ser realmente únicas, para que as pessoas e as equipas aprendam com base em práticas de formação e treino em que se revejam e não surjam surpresas durante a execução dos projectos. Por isso, trabalhamos de forma não massificada, em parceria com os clientes e com muito trabalho de pesquisa, concepção e adaptação, antes da implementação no terreno. O interessante nesta abordagem é que os resultados, no final, são incomparavelmente melhores, ao mesmo tempo que aprofundamos o nosso ' know-how' sobre os nossos clientes e os respectivos sectores de actividade. O nosso conhecimento em sectores como os da energia, da construção, dos transportes, da distribuição especializada e das tecnologias de informação (TI), bem como na Administração Pública, foi adquirido desse modo.
Que planos têm para o futuro, tanto ao nível das áreas que têm vindo a trabalhar como ao nível de novos projectos?
Queremos continuar a consolidar o nosso ' know-how' nas áreas da aprendizagem, do conhecimento e do desempenho humano nas empresas. Para isso, mais do que diversificar áreas de negócio queremos aprofundar as que temos. Saber sempre mais e acompanhar melhor a evolução dos sectores de actividade em que estão os nossos clientes, para podermos continuar a inovar e a oferece-lhes constantemente propostas de valor que os tornem mais competitivos. Ao mesmo tempo, pretendemos manter os nossos padrões de qualidade e profissionalismo em todos os projectos e em todos os clientes. E, para além de tudo isto, teremos que estar à altura do desafio que os nossos clientes em Portugal nos estão a colocar: ir com eles para Espanha, Angola e Cabo Verde e fazer lá o mesmo com a qualidade e o profissionalismo que fazemos cá. Claro que isso enche-nos de orgulho e satisfação. Alavanca o nosso entusiasmo. Mas como sabemos que o sucesso não se faz com sorte, temos que ter ainda mais foco, disciplina, responsabilidade e, sobretudo, profissionalismo, muito profissionalismo.

Roubei aqui: http://www.human.pt/entrevistas/entrevista1.htm

terça-feira, 24 de março de 2009

28 Março2009 - hora do planeta - APAGÃO


Portugal adere a iniciativa de sensibilizaçãoDia 28 de Março 2009,Durante uma hora, Lisboa sofrerá um apagão e os principais Monumentos da cidade ficarão às escuras. No dia 28, esta será a forma da capital portuguesa reduzir os consumos de energia ao aderir à Hora do Planeta. Uma iniciativa da organização internacional de ambiente WWF, que tem por objectivo alertar os líderes políticos para a Necessidade de adoptarem medidas urgentes contra as alterações climáticas.

Cristo-Rei Ponte 25 de Abril Mosteiro dos Jerónimos Palácio de Belém, Museu da Electricidade, Torre de Belém, Padrão das Descobertas, Castelo de São Jorge e Paços de Concelho ficarão apenas iluminados pelas estrelas entre as 20.30 e as 21.30. Centro Cultural de Belém também aderirá à iniciativa, apagando as luzes durante quinze minutos.

Lisboa junta-se assim, pela primeira vez, às mais de 700 cidades que participam na Hora do Planeta. No ano passado, mais de 5o milhões de pessoas em todo o mundo fizeram parte desta mega mobilização, esperando-se este ano uma adesão de mil milhões de pessoas.

Todos os portugueses serão convidados também a apagar as luzes das suas casas, reduzindo o consumo eléctrico e as emissões de gases com efeito de estufa, juntando-se assim ao coro de vozes que tenta sensibilizar os responsáveis políticos para o problema do aquecimento global, explicou ao DN Angela Morgado, da WWF Portugal.

As empresas em Portugal também se mobilizaram e prometem apagões e acções de sensibilização nos seus espaços durante a Hora do Planeta.

Entre elas estão já confirmadas a Coca-Cola, o IKEA, a Ogilvy Mather, a Nokia, a SIC e a Visão.

in DN

O Tornadouro já faz parte da lista de aderentes e o restante Povo?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Coisas Boas da Vida!

Dominar a música é sem dúvida um dom que não chega para todos, agora senti-la... só quem não tem sensibilidade mesmo nenhuma, ou então tem algum "Seixo"... em lugar do sentimento que nos faz vibrar com as coisas belas que "nos acontecem HOJE"!