Um país cheio de gastos, impossíveis de estagnar, independentemente dos permanentes garrotes. Deitado numa maca, no corredor de um hospital, cheio de médicos e paramédicos ao seu redor, cada um com seu choque terapeutico, à vez, para aplicar, em agonia, a um doente que devia estar numa cirurgia dirigida e organizada por chefe de equipa competente.
Mas não, continua no corredor do hospital, triado até à medula. Até já houve mudanças de turno. Mas foi só para dar continuidade à agonia, sustentando o enfermo preso à vida por mais garrotes, que vão sendo colocados à mercê das rupturas que vão surgindo e provocando novas hemorragias, não evitando as transfusões de sangue, que escasseia cada vez mais nos bancos nacionais de dadores, tendo que se recorrer a bancos de sangue de outros países.
É este o país moribundo que temos, que conhecemos faz umas dezenas de anos, entregue a equipas de médicos de merda, que não têm feito mais do que dar suporte avançado de vida ao enfermo, cobrando horas e mais horas extraordinárias e mais pareceres a colégios de especialistas, que mais não fazem que o troar de um coro sem maestro, tal é dissonância de vozes que o compõe.
Face a este estado, perguntaram à família do doente qual era a melhor equipa, qual preferiam? A família respondeu que gostaria de ouvir as partes que se propunham tratar o doente, para melhor decidirem. E não foi fácil tomar uma decisão, tal era o coro de soluções, de promessas, dum lado e do outro. Reunido o concelho familiar lá se decidiram por uma das equipas duma forma mais ou menos consensual, mas justa!
Mãos há obra, o doente, agora está bem entregue!
Nem saíram do corredor, foi mais do mesmo, garrote, atrás de garrote. Agora mais apertados, pois as hemorragias, não estagnam. A equipa que parecia dinâmica, fresca, radiante de esperança e realista, vira, ainda no corredor, para uma postura derrotista, medrosa, cobarde, dando o dito por não dito...
Reunida a família o diagnóstico foi consensual, se uma equipa não prestava, a outra não parece sair disso!
Duas equipas de merda... e agora?
Face a este estado, perguntaram à família do doente qual era a melhor equipa, qual preferiam? A família respondeu que gostaria de ouvir as partes que se propunham tratar o doente, para melhor decidirem. E não foi fácil tomar uma decisão, tal era o coro de soluções, de promessas, dum lado e do outro. Reunido o concelho familiar lá se decidiram por uma das equipas duma forma mais ou menos consensual, mas justa!
Mãos há obra, o doente, agora está bem entregue!
Nem saíram do corredor, foi mais do mesmo, garrote, atrás de garrote. Agora mais apertados, pois as hemorragias, não estagnam. A equipa que parecia dinâmica, fresca, radiante de esperança e realista, vira, ainda no corredor, para uma postura derrotista, medrosa, cobarde, dando o dito por não dito...
Reunida a família o diagnóstico foi consensual, se uma equipa não prestava, a outra não parece sair disso!
Duas equipas de merda... e agora?
1 comentário:
Inteiramente de acordo! Escolhas de merda.
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