Depois de ver estas imagens, os sentimentos confundem-se e já não se expressam, sente-se apenas... porque chegamos ao limite da decência, da liberdade, dos direitos e dos deveres. A fronteira esfumou-se, num inferno economicista, numa ditadura de mercados sem sentido, que impõe aos cidadãos o custo dos seus desmandes, sustentada em regimes "democráticos", onde os partidos escolhem os representantes (dos lobbys) que o povo elege!
Triste figura a nossa, que sustentamos o cenário deste video, legitimado pela autoridade do Estado! Nas eleições, cavamos a nossa sepultura... a extrema ironia!
Carreiristas que nunca souberam o que é trabalho! Muito menos o significado da palavra produção! Criar riqueza, ter responsabilidade social. Tudo lhes cai do céu, endeusados e alienados da realidade, bebados de baboseiras que dizem uns aos outros.
Perigosa cidadã (Madrid, 14 Julho 21012) |
Quantas pessoas que votam em partidos, em eleições livres (a suprema ironia do establishement), sabem em quem votam?
Quantos deputados, votam em consciência? Quantos votam por disciplina? ... e existe uma grande diferença!
Quem me explicou o seu programa eleitoral? (...sem ser através dos debates inócuos da TV, que não passam de ataques pessoais sem conteúdo político)
A quem me devo dirigir, se aquilo com que se comprometeram com os cidadãos não está a ser cumprido?
Às máquinas partidárias?...
No momento do nosso voto acontece o nosso eclipse, enquanto cidadão com direitos efectivos... começam o deveres! Enquanto foi folclore (...já dá licenciaturas) era só direitos, terminado o último estalo do foguete, tratam-nos da saúde!... pobreza de espírito de quem vota num regime destes!
O personalismo é uma marca, é a tua é a minha! A partir dele se constroem as relações, as interacções sociais e a responsabilidade. Quando nos afogam num colectivismo disfarçado de disciplina, mascarado de democracia, onde muitos se dispõem a anular-se em nome de um combate sectário e de interesses instalados, não existe igualdade (diferente de igualitarismo), nem liberdade, nem liberalismo. A expressão individual, a marca única da responsabilidade, dilui-se na nuvem da indiferença esmagada pela toxicidade dos lobbys. Por isso em Portugal, o carácter em política não é um critério, nem é escrutinado.
Exemplos?...
Pilantras como: Isaltino, Dias Loureiro e o pai político, Abel Pinheiro, Duarte Lima, José Sócrates, Jorge Coelho e tantos outros... esqueci um que ninguém fala, miguel relvas - o guru da consciência!
Pilantras como: Isaltino, Dias Loureiro e o pai político, Abel Pinheiro, Duarte Lima, José Sócrates, Jorge Coelho e tantos outros... esqueci um que ninguém fala, miguel relvas - o guru da consciência!