segunda-feira, 28 de março de 2011

Uma Estadista!

M. Sousa Tavares, acaba de entrevistar a Presidente do Brasil! 


Vejam a diferença de postura de uma estadista que representa mais de 190 milhões de pessoas, comparado com os nossos marialvas, Zé Sócrates, PPCoelho, Paulos Portas, Franciscos.... 10 a zero!




-10 anos atrás quem diria que este discurso, lúcido e tranquilo era possível no Brasil?
  
Foi um descamisado... Lula, que lhe abriu o caminho!... Um metalúrgico inculto, à luz dos nossos canons, amanhã Doutorado Honoris Causa pela Mui Nobre Universidade de Coimbra!


Impossível? Só com marialvas!

domingo, 27 de março de 2011

Já ouviram falar verdade?

Ora aqui está um documento que merece ser divulgado para poder ser visto pelo maior número de portugueses possível. Os mais altos magistrados da nação já o viram e ouviram. Como testemunhas, presenciaram este discurso e deviam ter corado de vergonha, por alguém ter tido a coragem de dizer isto na sua presença, sem vacilar, sem pestanejar e sem rodeios. Já passaram uns dias desde a abertura do ano judicial, altura em que este discurso foi proferido, só agora começa a circular! Ao ouvi-lo percebe-se porquê, nem os meios de comunicação social lhe deram significativa cobertura e, provavelmente, isolar estas palavras, mantendo-as afastadas dos milhões de portugueses que as sentem era um objectivo. Marcelo Rebelo de Sousa, chamou a Marinho Pinto, quando se candidatou a Bastonário, o representante dos descamisados, uma espécie de "Sans-Culottes" da Revolução Francesa e, aqui, percebe-se porquê!



Não me identifico com a linha de orientação de Marinho Pinto, como Bastonário da Ordem dos Advogados, considero muitas das suas tomadas de posição incendiárias. Não concordo com as suas tomadas de posição contra os recém licenciados em Direito e as dificuldades que lhes levanta para se inscreverem na Ordem (um grupo corporativo com poderes discricionários). Mas tenho que reconhecer a sua coragem e o seu sentido de oportunidade para dizer o que disse, no forum certo e com os ouvintes convenientes.

A mim, as palavras que proferiu tocaram-me, aos presentes na cerimónia?... não sei!... mas iam bem dirigidas e só um demente não as entende.

Não percam!



quinta-feira, 17 de março de 2011

O Diário do Professor Arnaldo - A fome nas escolas

(Hoje um amigo enviou-me este mail, pedia para não parar a sua divulgação... não sei se é ficção ou realidade, cada um ajuizará!)

Publicado em 19 de Novembro de 2010 por Arnaldo Antunes

Ontem, uma mãe lavada em lágrimas veio ter comigo à porta da escola. Que não tinha um tostão em casa, ela e o marido estão desempregados e, até ao fim do mês, tem 2 litros de leite e meia dúzia de batatas para dar aos dois filhos.


Acontece que o mais velho é meu aluno. Anda no 7.º ano, tem 12 anos mas, pela estrutura física, dir-se-ia que não tem mais de 10. Como é óbvio, fiquei chocado.
Ainda lhe disse que não sou o Director de Turma do miúdo e que não podia  fazer nada, a não ser alertar quem de direito, mas ela também não queria nada a não ser desabafar.

De vez em quando, dão-lhe dois ou três pães na padaria lá da beira, que ela distribui conforme pode para que os miúdos não vão de estômago vazio para a escola. Quando está completamente desesperada, como nos últimos dias, ganha coragem e recorre à instituição daqui da vila - oferecem refeições quentes aos mais necessitados. De resto, não conta a ninguém a situação em que vive, nem mesmo aos vizinhos, porque tem vergonha. Se existe pobreza envergonhada, aqui está ela em toda a sua plenitude.


Sabe que pode contar com a escola. Os miúdos têm ambos Escalão A, porque o desemprego já se  prolonga há mais de um ano (quem quer duas pessoas com 45 anos de idade e habilitações ao nível da 4ª classe?). Dão-lhes o pequeno-almoço na escola e dão-lhes o almoço e o lanche.
O pior é à noite e sobretudo ao fim-de-semana. Quantas vezes aquelas duas crianças foram para a cama com meio copo de leite no estômago, misturado com o sal das suas lágrimas...
Sem saber o que dizer, segurei-a pela mão e meti-lhe 10 euros no bolso. Começou por recusar, mas aceitou emocionada. Despediu-se a chorar, dizendo que tinha vindo ter comigo apenas por causa da mensagem que eu enviara na caderneta.

Onde eu dizia, de forma dura, que «o seu educando não está minimamente concentrado nas aulas e, não raras vezes, deita a cabeça no tampo da mesma como se estivesse a dormir».
Aí, já não respondi. Senti-me culpado. Muito culpado por nunca ter reparado nesta situação dramática.
Mas com 8 turmas e quase 200 alunos, como podia ter reparado?

É este o Portugal de sucesso dos nossos governantes. É este o Portugal dos nossos filhos.
É este o Portugal de sucesso e orgulho do Sócrates!!!!

Divulguem e não se cansem de divulgar por esse mundo fora... Não se calem... Pode ser que chegue à assembleia da República das Bananas!

Perguntem ao Sócrates e aos Boys se têm passado muita fome e quem é que lhes paga a gasolina e os fatos comprados em Nova Iorque!